sexta-feira, 4 de maio de 2012

Chuva de Meteoros Eta Aquarídeos




(Luís Mansilla - LIADA) A chuva de meteoros Eta Aquarídeos (ou Eta Aquáridas) tem sua origem nas pequenas partículas de pó (silicatos) espalhados no espaço pelo famoso cometa 1P/Halley em suas inumeráveis viagens ao redor do Sol.

A cada mês de maio a Terra se encontra com este amontoado de escombros cometários. As partículas viajam mais rápido em relação o nosso planeta cerca de 238.00 Km/hora (66 Km/seg). Ao entrar em nossa atmosfera, se queimam e criam colunas incandescentes de ar que conseguimos avistar, conhecidos como meteoros.

As melhores condições se dão mnas regiões dos trópicos e no Hemisfério Sul, porque são nestes lugares onde o radiante se eleva mais alto sobre o horizonte. O radiante é o ponto do céu de onde todos os meteoros de uma chuva parecem vir. Este lugar se encontra um pouco ao norte da estrela Eta (η) Aquarii, de magnitude 4. Sua proximidade a essa estrela é a razão pela qual a chuva recebe tem este nome.

A chuva de meteoros Eta Aquarídeos é uma das melhores do ano e alcança seu máximo no início de cada mês de maio. Este ano a Lua Cheia ocorre em 5 de maio, coincidindo com o máximo da chuva de meteoros. A dispersão da luz lunar através do céu durante toda a noite será um contratempo importante. Mesmo assim, os observadores que planejam cuidadosamente suas observações poderão ver meteoros suficientes para que o esforço valha a pena.

Este ano a chuva está ativa de 19 de abril a 28 de maio. Detecta-se apenas alguns poucos meteoros cada noite, com exceção do período de 1° a 06 de maio, quando se dá seu pico de máxima.

Geralmente, os observadores que acessam um local escuro conseguem observar até uns 30 meteoros por hora antes e depois do dia 5/6. Este número salta a 60 por hora no pico máximo da chuva no amanhecer de 6 de maio.

A melhor estratégia para uma boa observação pode ser a de começar desde a meia noite de 5 de maio. Apontado para o horizonte de onde nascerá a constelação de Aquarius, num bom local reclinável, bem abrigados e tratando de ocultar a Lua a oeste com algum obstáculo da paisagem – casa, árvores ou automóveis.

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